Temporada de Inverno/Verão 2013-2014: Considerações Finais

O rei

Yo minna!

Esse post era para ter saído final de semana passado, só que eu vim de uma semana de provas terríveis, então eu acabei descansando... Culpem minha faculdade kkkkkk Sem contar que tudo que eu escrevia estava ruim.

Maaassss, hoje eu finalmente consegui escrever algo decente sobre os animes que eu assisti. E num é que eu estava vendo muitos deles? 11 no total. Nem parecia =P

Vamos às considerações finais!

SPOILERS! SPOILERS EVERYWHERE! VOCÊ FOI AVISADO!

NOBUNAGA THE FOOL

Juntar alguns dos maiores nomes da história e mechas? É, dá um bom resultado. Uma das coisas que me atraiu no anime foi o traço, que eu achei lindíssimo. Oda Nobunaga é muito carismático, aquele tipo de personagem que você simpatiza logo de cara.

Já Mitsuhide tem seus deveres e seus próprios crimes e ‘pecados’ para carregar. Você pode simpatizar com ele ao ver esse lado ‘leal’ dele. Sem contar que ele é cheio dos truques né?

Em relação à Jeanne, me incomoda um pouco a insegurança dela. Acho que por levar o nome que ela carrega (referência à Joana D’Arc), ela deveria ser mais destemida e ter menos ‘crises existenciais’. Sem contar que as coisas entre ela e o Nobunaga ocorrem a passos muito lentos. O que eu quero dizer é, pelo início do anime e pelos personagens envolvidos (Oda Nobunaga e Ranmaru) dá-se a entender que um romance entre Jeanne e Oda deveria acontecer, o que passa muito longe.

Não que seja algo ruim, afinal o foco do anime é a “conquista do céu e da terra” por Nobunaga. Mas se é para acontecer um casal, que se desenvolva ao longo dos episódios e não na última hora. Sem contar que o Nobunaga costuma tratar a Jeanne como alguém muito inferior, o que me incomoda de certa forma, pelos menos é a sensação que eu tenho.

Leonardo da Vinci é o misterioso. Alguém já assistiu Sousei no Aquarion ou Aquarion Evol? Então, Nobunagada the Fool possui o mesmo criador original/diretor dos outros dois. E apesar de serem enredos diferentes, muitas coisas são semelhantes. A aparente reencarnação de Ranmaru e Joana em Jeanne, Oda Nobunaga em Oda Nobunaga (jura? Kkkk) e afins, robôs gigantes e Leonardo da Vinci.

Não, da Vinci não estava nos Aquarions, pelo menos não com esse nome, mas como Gen Fudou ou Zen Fudou, o enigmático homem que sempre sabe de tudo e sempre vem com uns truques de mágica, sempre dando conselhos importantes e cruciais.

                                   

Não desgosto até então de nenhum personagem, só não tenho muita simpatia pela Himiko, que veio a se tornar noiva de Nobunaga e constantemente tenta seduzi-lo. Eu não vou muito com a cara dessas personagens femininas que ficam por aí chamando os outros de “meu noivo”, “meu marido” sem eles terem realmente alguma coisa, mas eu tenho que concordar que Himiko é de grande ajuda.

Apesar de às vezes o anime correr a passos lentos, é uma boa animação e merece ser conferida. Eu acho as cenas de batalha boas e o inesperado costuma acontecer. Lembrando que continua a lançar na temporada nova.

MAGI: THE KINGDOM OF MAGIC

Essa segunda temporada de Magi nos apresentou novos personagens: os magis Yunan e Scheherazade, o resto da realeza do império Ren, Sphintus, Titus, Marga...

Nessa temporada, o mundo se viu à beira da destruição por conta dos planos de Al-Thamen. E tanto Aladdin, Alibaba e Morgiana desenvolveram melhor suas habilidades. Descobrimos mais sobre Solomon, conhecemos outros Fanalis, e vimos outro lado de Hakuryu.

Enfim, foi uma temporada boa, que eu achei que não iria conseguir finalizar do jeito certo, por achar que tinha muita coisa para acontecer em pouco tempo.

Sinceramente, eu não sei mais o que dizer kkkkk. Eu gostei, como sempre.  E que venham outras temporadas.

KUROKO NO BASUKE 2

Outro anime sobre o qual eu não sei o que dizer. Todos os adjetivos para descrever Kuroko no Basuke já foram usados por mim nos outros posts, então eu estaria apenas me repetindo.

Cada jogo, cada arremesso, cada técnica é para te deixar com o coração na mão. As partidas – acirradas por sinal – foram bem divididas ao longo dos episódios, tanto que a temporada parou no meio do campeonato.

Apesar dos “poderes”, que tiram um pouco o tom de realidade, Kuroko no Basuke valoriza o trabalho de equipe, mesmo que, às vezes, um único jogador leve o time inteiro durante um tempo. Vencer não é só o que importa, amar o esporte também é necessário. Amar e se divertir com aquilo que faz pode ser uma grande diferença. Ultrapassar seus próprios limites. E como isso acontece kkkkkk

Kuroko tem sua dose de comédia, um pouco de fanservice e de drama. Consegue juntar tudo isso com um esporte tão bacana, mas que eu nunca consegui jogar skakspakoskpaks Definitivamente eu não tenho dom para basquete kkkkkkkkk

É um anime interessante e divertido. E que venham mais temporadas para mostrar o basquete que Kuroko Tetsuya joga.

STRIKE THE BLOOD

Quando é uma missão quase impossível assistir...

O que eu disse no fim da outra temporada não mudou. Akatsuki continuou sendo chamado de pervertido e Himeragi continuou não deixando o “senpai” (¬_¬) dela não lutar. E foi isso.

Cenas, algumas vezes, apelativas de fanservice (ep. 19?), inimigos que apareciam sem ter um motivo aparente e uma pessoa do futuro que acabou confirmando o que já estava na cara (apesar de eu desejar que o casal final fosse outro).

Como eu acabei de dizer, cada arco, ou seja, cada vilão, não era conectado um com o outro. Os inimigos simplesmente apareciam para fazer maldade e eram derrotados, nunca mais sendo citados. Paft, puft. Simples assim.

Não tem um conceito por trás, um enredo maior, as coisas só aconteciam. Kojou tinha tudo para ser um excelente protagonista, mas infelizmente não foi aproveitado como poderia e deveria ter sido. Talvez o autor da light novel ou o diretor do anime, sei lá, quis dar um destaque maior para a Yukina, o que, ao meu ver, foi uma escolha errada. Não o foco em si, mas como foi feito. Ela, em nenhum momento, deixou que o vampiro poderoso se mostrasse. O que dá muita raiva.

Por esses motivos que assistir 25 episódios foi quase torturante para mim. Era sempre mais do mesmo, tudo previsível. Parabenizo o autor da light novel pelo trabalho e pelo sucesso suficiente para ter sua obra animada e televisionada para milhares, milhões. Mas, infelizmente, eu não recomendo a ninguém.

MAHOU SENSOU

A decepção...

Acredito eu que todo mundo tenha sofrido do mesmo sentimento que eu ao ver Mahou Sensou. Pelo menos uma galera no Anitube sofreu. Akopskaokspakposkok

                                 

Tinha tudo para ser bom, mas não foi. As coisas aconteciam sem uma ligação, tinha uma passagem de tempo que te deixa perdido, e o final? O final? Como assim terminou daquele jeito? E pelo o que deu para entender, o vilão na verdade é o mocinho no futuro ou o mocinho é o vilão no futuro õ.O Confuso... Confuso...

Tem razão do autor da light novel não ter gostado da adaptação.

Poxa MadHouse? Como você faz isso?

Sinceramente... Não recomendo também não. A única coisa boa, boa mesmo foram a opening e a ending. E Gekkou foi um bom vilão, no sentindo psicótico se posso assim dizer. Contudo, muita coisa ficou a desejar, até mesmo o protagonista. Não que Takeshi foi um péssimo protagonista, entretanto, podia ser mais, muito mais. (Kojou feelings kkkkk).

Merece segunda temporada? Pelas dúvidas que foram deixadas, é... Até que sim. Mas só se corrigir os erros da primeira.

INARI, KONKON, KOI IROHA

Fofinho. Um anime fofinho. Gracinha :3

Inari teve que lidar com os problemas causados pelos poderes que recebeu da Uka-sama. Acertando e errando, como a adolescente que é. Aprendendo com os erros e valorizando os bons sentimentos.

Achei que ia ser mais engraçado, todavia, não tenho nada mais a reclamar. Sem contar que parece que siscon é de família. Amaterasu com seu irmão mais novo Susanoo, e a Uka sofrendo com o irmão mais velho.  

Drama, comédia, romance: tudo que um shoujo merece. Anime leve, descontraído e que tenta quebrar tabus, já que Inari tem que conviver com a paixão que a Sumizome tem por uma amiga em comum das duas. E, como boa protagonista que é, obviamente Inari apoia Sumizone. E é isso aí! Lidar com as diferenças!

Como eu disse, é um anime tranquilo, então se é isso que está procurando, pode ser que encontre aqui.

HAMATORA

Com segunda temporada já anunciada, Hamatora veio com cores psicodélicas e as deduções incríveis de Nice.

O serial killer, Moral, colocou seu plano em prática, na tentativa de superar o nível de Nice. E para conseguir o fim desejado, Moral feriu e matou muita gente. Sua obsessão por Nice passou dos limites, trazendo o caos.

Com o character design original de Yuuki Kodama (Blood Lad), é uma animação que oscila entre a tensão, que te prende por querer saber o que vai acontecer em seguida, um pouco de comédia e conflitos os Minimum Holders.

Como eu tinha dito nas Primeiras Impressões, um mangá é lançado, mostrando um tempo anterior ao do anime, quando a organização Hamatora ainda não está formada. Vale a pena ler, por servir – digamos que – de complemento. Como exemplo, um Minimum Holder importante para o plano de Moral é introduzido no mangá. Podemos ver como Nice e Murasaki o encontraram e de que forma se relacionaram com ele.

E o final? Ah o final... Certamente te faz querer ver a segunda temporada. Hamatora consegue distribuir um pouco o protagonismo, não focando somente no Nice, mostrando também um pouco do passado de Ratio e Birthday, assim como de Three.

Tendo um protagonista que foge dos padrões, Hamatora merece uma chance.

HOOZUKI NO REITETSU

"Meu cargo me permite bater no homem mais forte deste mundo, que é você, e manipular o Inferno por trás dos panos. O que poderia ser melhor?"

Não que seja uma comédia que te faça gargalhar durante vinte e poucos minutos, mas vez ou outra você se pega sorrindo, sem nem perceber que o fez.

                                     

O sádico e calmo Hoozuki é quem traz essa comédia mais negra. Com várias referências a outra obras, como Mario, Final Fantasy e Tonari no Kaibutsu-kun, é um anime divertido e, às vezes, sem noção nenhuma.

Eu considero sendo pequenos e rápidos arcos, com início, meio e fim. E isso dá uma dinâmica boa tanto na animação, quanto no mangá. Com design lindo, principalmente para Hoozuki e Oko, é aquele tipo de obra que se você assistir, não é perda de tempo.

Hoozuki se tornou meu mais novo queridinho. Fazendo o que bem quer com Enma-Daiyou, colocou medo até mesmo em Satan, sem contar que Lilith caiu de amores por ele, para desespero de Beelzebu.

Eu achei incrível a forma como a divisão do Inferno Japonês foi feita, com todas as suas regras e hierarquias. O autor conseguiu unir tradições japoneses, com costumes chineses, o antigo com o atual.

Mas minhas congratulações para o autor são por ter criado Hoozuki, um personagem muito rico na personalidade, com seus hobbies (criar plantas peixe-dourado), força, calma, metodismo... Achei legal no mangá,  quando o autor desenhou como o quarto do Hoozuki era disposto no espaço. Coisas assim, tão simples, enriquecem a obra de alguma forma.

Sim, recomendo assistir Hoozuki no Reitetsu. Tenho quase certeza de que não vai se arrepender. ^^

NORAGAMI

Aquele momento em que um filler não é ruim e agrega algum valor, principalmente com material para os shippers como eu kkkkkkkkkkkkkk

Os últimos quatro, três episódios de Noragami foram fillers e foram muito bem feitos, encaixando no enredo. Sinceramente, como eu queria que tivessem sido 25 episódios... Tinha material suficiente no mangá mais para frente para fazer mais 13 episódios canon.

Masss, tudo bem. Foram deliciosos domingos assistindo Noragami, podendo ver os lindos olhos azuis de Yato, a rebeldia e redenção de Yukine, e a interação de Hiyori com os dois. A relação Yato/Hiyori/Yukine foi muito bem retratada, com Yato se sacrificando, Hiyori se preocupando e se envolvendo cada vez mais com o ‘outro mundo’.

A fúria de Bishamonten também foi muito bem animada, assim como a dissimulação de Nora. Não, o nome do mangá não é por causa dela. É por causa do Yato, servindo vários humanos, semelhante a um gato de rua, que teria vários donos. Bem, se bem que é por isso que shinkis com vários mestres são também chamados de nora.

O anime parece ter sido um sucesso, o suficiente para já ter ganhado um OVA, que pegou um arco alguns meses no futuro, com Hiyori já no primeiro ano do ensino médio (eu pelo menos acho que é isso. Sempre me confundo com os níveis escolares japoneses).

Yato, antigamente conhecido como deus da calamidade, tem algo por trás de seu passado, algo que o levou a largar dessa vida de matanças, que o levou a viver essa vida de pedidos e pedidos, juntando 5 yens em 5 yens para ter seu próprio templo.

Yato é cativante, adorável e forte. Ele e seus companheiros, juntamente com suas confusões, dramas e mistérios, merecem ter um tempo da sua atenção.

E fiquem com a incrível abertura de Noragami, "Goya no Machiawase", por Hello Sleepwalkers

NAGI NO ASUKARA

                                      

                                                                  “O amor é como o mar”.

Ah... Mais uma obra linda da P.A. Works. Não bastasse Hanasaku Iroha, e até mesmo Tari Tari, P.A. Works veio com um belíssimo e colorido anime, de enredo original, no qual pessoas vivem em vilas no fundo do mar, respirando em baixo d’água, vivendo como os humanos vivem em terra firme.

Manaka, Tsumugu, Hikari, Miuna, Chisaki, Kaname e Akari mostraram que é possível lidar e amar o diferente, suportando as adversidades com as pessoas que se ama e lhe são importantes.

Há muito, muito tempo, o Deus do Mar amou uma mulher, Ojoshi-sama. Contanto, ele a perdeu, mas sem nunca deixar de amá-la. Seus filhos formaram a comunidade de Shioshishio, que com o tempo, foram deixando aos poucos o mar e passando a viver na superfície.

                            

Com uma de suas escamas, Uroko-sama, servindo de seu porta-voz, o Deus do Mar tomou para si outra Ojoshi-sama, Manaka, entretanto, perdeu-a também, para desespero de Hikari, uma vez que a punição por ter tirado sua amada Manaka do mar foi a perda de algo muito importante para ela.

Mas quem diria que a linda e doce Miuna seria tão importante para o desenrolar da trama. E confesso que fiquei muito feliz com o final para Tsumugu e Chisaki (aquele momento em que seu sonho de shipper se realiza kkkkkkkk Kishimoto, espero por isso em sua obra também, viu?)

                                        

Nagi no Asukara cumpriu seu papel de envolver e emocionar, além de mostrar um belo lado do amor. Com Ray e Yanagi Nagi nas duas openings e endings, respectivamente, foi uma animação linda, colorida e emocionante. Quem não se importa com um desenvolvimento mais emocional e de ação nula, deve dar uma conferida.

E que venha mais um sucesso com Glasslip.

PUPA

                                  
Sem comentários. Episódios de quatro minutos, que não te deixam entender nada, sem contar que não mostraram o final do mangá. Fala sério. Foi... Foi... Sei lá... Decepção mais de oito mil.

.....

Então, é isso.

Espero não atrasar com as Primeiras Impressões da nova temporada, mas tem outro feriado vindo aí, logo, acho que não terei problemas. Atrasar as Primeiras Impressões é pior do que atrasar as Considerações Finais. Eu pelo menos acho que sim. As Considerações são no final, já acabou mesmo. Mas as Impressões são no início, então dá tempo de acompanhar algum anime desde o começo da temporada.

Bom... Espero que tenham gostado.

Algum comentário a fazer? Sugestão? Fique à vontade para comentar o post. Sua opinião é  sempre bem-vinda.

Beijos para todos!

Até o próximo!