Temporada de Animes Primavera/Outono 2014: Considerações Finais

                   O sofrimento em novo nível: Hasendzone! kkkkkkkkk

                            

Isso mesmo! As Considerações Finais chegaram! \o/

Sem enrolar, vamos direto ao resto do post!

SPOILERS! SPOILERS! E MAIS SPOILERS! UM MONTE DELES! VOCÊ FOI AVISADO!

MAHOUKA KOKOU NO RETTOUSEI

 Começando com Mahouka, que continuará nessa nova temporada.

Shiba Tatsuya é meu tipo preferido de protagonista. Frio de certa forma, calculista, com excelentes análises e estratégias. O cara é um gênio, e isso o torna carismático.

O passado de Tatsuya, pelo menos para mim, ainda não foi totalmente esclarecido. Por ter que pesquisar para fazer as Primeiras Impressões e as Considerações Finais, e pelos comentários que eu vejo por aí, eu sei mais ou menos o que aconteceu no passado de Tatsuya, mas eu ainda não vi isso no anime, então estou na espera.

Por ser tão bom no que faz, Tatsuya atrai inveja de uns e admiração e respeito de outros. E suas habilidades, aos poucos, vai acabando com a diferença entre as turmas do Primeiro Colégio, ‘vulgarmente’ chamadas de Bloom (1ª turma) e Weeds (2ª turma).

Os personagens secundários são ok, e eu gosto bastante da Presidente do Conselho. A única personagem que, para mim, não faria diferença nenhuma se não existisse é a irmã de Tatsuya, Miyuki. Os poderes dela até que são legais, mas é como se ela existisse apenas para o irmão ser humilhado e ficar falando “onii-sama é injustiçado”, “onii-sama é bom no que faz”, “onii-sama devia mostrar mais suas habilidades”, “onii-sama devia ter ficado na primeira turma” e por aí vai.

É um anime bom, que tem seu ritmo alternado ao longo dos episódios.

LA CORDA D'ORO BLUE SKY

Parte da franquia La Corda D’Oro, é a temporada que trouxe novas protagonistas e que trouxe personagens das anteriores de volta.

Eu não tenho muita coisa a dizer sobre o anime.

Kohinata Kanade, a principal, não é uma personagem atrativa, nem na personalidade, quanto no visual. E no quesito visual, alguns personagens masculinos receberam mais atenção.

A insegurança de Kanade ao tocar seu violino, vai e volta ao longo dos episódios. Ela conquista sua confiança para perdê-la no episódio seguinte. “É para mostrar sua evolução como pessoa” vocês me dizem. Se fosse em forma gradativa, tudo bem, mas não de forma senoidal. (Não sabe o que é senoide? Tem certeza que está aprendendo matemática? Vocês: TÔ DE FÉRIAS Ò.ó  ok, ok kkkkkk)

Entretanto, o que me fez assistir toda a temporada foram as apresentações musicais, com destaque para os violinos. Música clássica não é meu estilo preferido de música, mas de vez em quando eu ouço instrumental. E, nossa! Os concertos foram divinos. Parabéns a quem coordenou a parte musical do anime. *clap, clap, clap, clap*

O bom, além da parte sonora, é que você não precisa ter visto as temporadas anteriores para entender nada dessa.

BLACK BULLET

Enju-chan, sua fofa! *0*

Eu tive minha opinião dividida, confesso, sobre Black Bullet durante esses 13 episódios. Eu fui da empolgação ao desânimo. Contudo, a parte final me fez definitivamente gostar do anime. Merece ser assistido. Apesar dos elogios, eu fiquei incomodada com a passagem de tempo, com a volta de Kategane e com as relações interpessoais de Satomi Rentarou, que eram superficiais ou, de certa forma, ele parecia conhecer todo mundo.

As únicas relações mais profundas de Rentatou eram com a Aihara Enju, com Tendou Kisara e a médica, além das outras meninas nascidas para serem chamadas de crianças amaldiçoadas.

Kagetane me pareceu ser aquele vilão... Mas não foi exatamente assim. Seu modo brutal, visto no primeiro episódio, foi se dissipando, sendo derrotado de uma forma não tão digna ao meu ver. Não desfazendo do sacrifício do Rentarou, mas, sei lá... Talvez seja a passagem de tempo da qual reclamei ali em cima. Algumas coisas pareciam corridas demais.

Rentarou, ao lado da linda Enju, uma Criança Amaldiçoada (crianças que foram infectadas com o vírus gastrea ainda na ventre de suas respectivas mãe) lutam contra os Gastrea, fazendo amizades e perdendo algumas delas.

O ponto mais marcante é a discriminação que as meninas sofrem (todas as Crianças Amaldiçoadas são meninas). É repulsivo ver o quanto o ser humano pode ser cruel com aquilo que é diferente. E apesar do desprezo dos adultos, são essas garotinhas que arriscam a vida os protegendo.

Satomi é um protagonista já até clichê, mas isso não é ruim, chega a ser um ponto forte. E o final! O capítulo final! o.O Surpreendente. Algo a lá Mirai Nikki, mas não tão estranho quanto School Days.

Deixando para vocês o vídeo da ending de Black Bullet, na voz da Yanagi Nagi.

ESCHA & LOGY NO ATELIER: TASOGARE NO SORA NO RENKINJUTSUSHI

Minhas impressões passadas sobre esse anime não se foram: a mecânica é basicamente a de um jogo (origem do anime). Você recebe a missão, procura os itens, sintetiza algo e cumpre a missão. Em seguida, passa para a próxima. Simples assim.

A alquimia, foco do anime, passa longe da grandiosidade em que o tema foi explorado em Fullmetal Alchemist. A alquimia, em Escha & Logy no Atelier, se baseia apenas em juntas os itens no caldeirão e sintetizar algo novo (quase o que as bruxas fazem, né? Kkk), no caso da Escha, ou forjar armas mais resistentes, no caso de Logy.

Nenhum relacionamento é profundamente desenvolvido, nem mesmo os personagens o são. Com exceção da Escha – cujo pai apareceu uma única vez, nem parece que ele existe – ou do Logy – cujo passado eu esperar ser mais dramático do que realmente foi – nenhum personagem é profundo.

Quanto ao passado do Logy, foi dramático sim, as consequências das ações dele foram pesadas, mas tinham dado a entender que era ainda mais. Talvez eu deva trocar o dramático por outro adjetivo. Talvez grandioso se encaixa melhor na minha expectativa.

Escha, além do pai quase inexistente, ganhou um irmão, Awin. Na verdade, Awin era para ser primo de Escha, mas sei lá porque deixaram ele como irmão dela. De qualquer forma, não parece que são uma família de três pessoas. A sensação que fica é que mora cada um em lugar e pronto.

Havia um mistério por trás de tudo, que, digamos, fez as coisas andarem. Esse mistério só foi desenrolado no final do anime, e convenhamos, foi um final bem decepcionante. Não que eu esperasse algo épico, mas foi bem geralzinho, podia ter sido outra coisa.

O design dos personagens é ok, eu achei a Escha bem trabalhada, achei o traje dela bem bonitinho, e eu gostei bastante do design do Logy e da Linca. Mas a voz da seiyuu da Escha... T^T foi difícil aguentar.

Escha & Logy No Atelier: Tasogare No Sora No Renkinjutsushi é o 15º jogo da franquia Atelier, e por isso, na opening, pode-se observar o código “A15”. A animação não foi extremamente ruim, mas também não é nenhum esplendor. Contudo, não é uma animação que viria em primeiro na minha mente se me pedissem uma indicação.

NOBUNAGA THE FOOL

Esse anime foi um dos meus queridinhos no início da temporada passada, mas confesso que ele se perdeu ali no meio dos 24 episódios. Perdeu o brilho do início, daquela novidade, entretanto, recuperou o “impacto” do começo.

Do criador original/diretor de Sousei no Aquarion e Aquarion Evol, Nobunaga the Fool junto grandes nomes históricos e mechas. Além de ter os elementos dos Aquarions, como as reencarnações (que me surpreendeu por não serem tão exploradas como foi nesses outros dois), os robôs gigantes e Leonardo da Vinci, foi uma animação bonita visualmente e te desperta emoções: você quer o sucesso de Oda Nobunaga, você espera que Mitsuhide cometa traição, você quer lutas, quer que os maus sejam punidos, você quer o romance (eu pelo menos quis =P rsrsrs).

Tocando na parte ‘romance’, que era algo já esperado até por quem Nobunaga e Jeanne representam, eu tinha reclamado anteriormente que essa parte não vinha sendo desenvolvida. Apesar dos gestos sutis, Nobunaga, aos meus olhos, era muito rude com Jeanne.

Todavia, os momentos finais jogaram esse meu receio de lado. Eu adorei ver os momentos que eu tanto esperei. E os dois juntos, como eram destinados a ser, me surpreendeu. “Mas você não queria isso?” vocês me perguntam. Sim, eu queria, mas não esperava ver o que eu vi. Kkkkk

O final não foi exatamente o que eu queria que tivesse sido, mas foi legal. A reviravolta ali nos momentos derradeiros foi interessante. E um destaque pessoal vai para o Caesar e a Ichihime. Foi de muita delicadeza as cenas dos dois.

Eu muito recomendo Nobunaga the Fool. Teve seus deslizes, mas foi uma animação bem feita. E Mamoru Miyano como Oda Nobunaga foi sublime.

HAIKYUU!!

Haikyuu!! consegue despertar em mim quase o que eu sinto em Kuroko no Basuke. É aquela vontade de ajudar, de participar do jogo. Sério, ultimamente me deu vontade de jogar vôlei. (pena que os meus joelhos não ajudam T^T)

Quem acompanha o blog a mais tempo, nem deve se surpreender se eu disser que meu personagem preferido é o Kageyama Tobio, o antigo ‘rei da quadra’. Kageyama é o levantador gênio, nascido para fazer isso. Morri de rir em uma cena em que ele pede a bola e corta. Os atacantes morreram de inveja.

O principal mesmo é Hinata Shoyo (na verdade, acho que era para ser Shouyou, mas fica um pouco esquisito), um baixinho que quer ser o ás do time de Karasuno.

Ainda em exibição, Haikyuu!! é divertido e empolgante e vale muito a pena ser conferido. E eu termino essa seção com a opening:

SIDONIA NO KISHI

Sidonia foi minha surpresa. Foi o sangrento da temporada.

Tendo como principal Tanikaze Nagate, o rapaz estranho por ter vivido no subsolo de Sidonia – uma colônia humana que vive no espaço após a Terra ter sido destruída pelos Gaunas –, ele demonstra ter um talento nato para pilotar os Quadros e derrotar os Gaunas.

De passado inimaginável para os outros habitantes de Sidonia, Nagate é alvo de inveja e glórias, além de perdas.

Sidonia no Kishi tem um enredo denso, animação feita em 3D (e bem feita por sinal), uma opening que se destaca. Seu defeito: ter durado só 12 episódios. MAS, isso já foi revertido. Nos últimos segundos do último episódio, foi revelado que o anime já tem uma sequência: Sidonia no Kishi: Daikyuu Wakusei Seneki.

Apesar da review do anime ter sido pequena, é um anime que vale muito a pena ver. Seu tempo não será desperdiçado.

KAMIGAMI NO ASOBI

Alguns deuses de variadas mitologias foram colocados por Zeus em uma escola para aprender sobre os humanos. E essa é a premissa de Kamigami no Asobi.

Loki, Thor, Balder, Apollon, Dionisius, Hades, Susanoo e Tsukiyomi são os deuses que convivem com a humana Kusanagi Yui. Derivado de uma visual novel, ou seja, no caso um otome game, originalmente Yui acabaria em relacionamento amoroso com algum deles.

A animação é ok, sem nada demais, nem de menos. Os personagens são razoavelmente profundos. O desenvolvimento vai a passos lentos e o que movimenta mesmo o anime acontece nos dois, três últimos episódios, tendo sua resolução beeem mediana.

Não estragaram os deuses, mas não fizeram jus aos nomes que eles possuem. Sei lá, se você tiver sem nada para fazer, dá uma olhada. Vai que você gosta, né? =P

ISSHUKAN FRIENDS

Ah... O guerreiro... Hase fraqueja, mas não desiste.

Fujimiya Kaori, a meiga menina que aos outros se mostra indiferente, devido a um trauma de infância, se esquece de seus amigos toda semana. A cada semana que se inicia, um reset acontece em suas memórias, apagando tudo que ela viveu com aqueles que ela chama de amigos.

Hase Yuuki, todavia, não se importa. O que ele quer mesmo é ser amigo de Kaori. Aborrecendo seu melhor amigo, Kiryuu Shougo, com suas inseguranças, Hase batalha para superar a perda de memória de Kaori e para se fazer mais presente na vida dela.

É um anime de uma doçura, de uma delicadeza tão grande... O esquema de cores é lindo, e a animação também. Todos os personagens são agradáveis, e você acaba se ligando mais a um, ou quem sabe, a todos. Meu preferido é o Shogo, pelo jeito mais distante e por dizer as coisas na cara, mas Hase é muito divertido e Kaori é um amor. Isso sem contar com a Saki, que com aquele jeito atrapalhado toma um espaço maior do que você imagina.

Deu para imaginar que tipo de anime é: slice of life, drama. Se você gosta desse tipo, ou não se importa em assisti-lo, eu recomendo muito assistir Isshukan Friends, enquanto Hase vai cada vez mais caindo na friendzone kkkkkk.

NO GAME, NO LIFE

Sem palavras...

Eu não fui decepcionada em nada. Todas as esperanças que eu tinha desse anime foram esmagadas por coisas infinitamente melhores do que eu esperava.

Os irmãos Sora e Shiro, NEETs e gamers, acabando sendo atraídos para o mundo perfeito: um onde as coisas são decididas por jogos. Para estrategistas natos como eles, preciso nem dizer quem acaba vencendo com saídas magistrais, certo?

Como eu disse em um comentário aqui no blog, Sora, apesar de tudo, tem características que o tornam ‘humano’, e próximo a quem assiste. Sua fobia social e seu problema com garotas, são sua fraqueza, mas isso o enriquece como personagem, contrapondo com sua supremacia no que se refere aos jogos.

Muitas palmas para MadHouse pela escolha das cores para compor os cenários e por conseguir dar tanta emoção ao Sora, suas expressões faciais eram incríveis. O estúdio fez jus ao seu nome e recuperou créditos depois da decepção que foi Mahou Sensou.

E, claro, não tenho elogios suficientes ao autor da light novel. Kamiya Yuu merece todo o sucesso que a animação fez e o direito de ter sua obra animada por conceituado estúdio. É tudo de um balanço tão incrível... A tensão, as estratégias, o fim de cada jogo, a comédia, o fanservice... Querido autor, muito sucesso, de coração.

No game, no life começou de forma excepcional e terminou de forma épica. Sua qualidade se manteve ao longo de todo o anime e por isso, merece, sem dúvidas, o título de MELHOR DA TEMPORADA. E eu deixo vocês com a abertura do anime (que até nisso acertaram).

No Game No Life - Opening 1 [Legendado PT-PT] por eli-chan-yuno

SOREDEMO SEKAI WA UTSUKUSHII

Nike, que possui o dom de invocar a chuva, é enviada ao Reino do Sol, para se casar com o dono do mundo: Livius I. Entretanto, ao contrário do que esperava, Livius é somente um garoto de 15 anos.

Soredemo é um shoujo diferente dos demais. A protagonista é determinada e seu par romântico é mais novo que ela. Tendo Livi 15 anos e Nike 18 anos, mesmo com toda a estranheza que pode parecer, os dois são um casal lindo. Não tem diferença de altura e de personalidade que mude isso.

Livius, ressentido com o mundo, descobre a beleza deste ao conhecer Nike, que, por sua vez, acaba por ver as mais simples coisas de um modo diferente. Ah... Aquele beijo dos dois, no Ducado da Chuva. Eu não aguentei... Meu lado shipper é tão sensível a essas coisas rsrsrsrsrs. É muito bonito acompanhar a evolução dos dois como pessoa e como casal.

A seiyuu de Nike foi escolhida de forma perfeita. Duvido que outra mulher teria sua voz combinando tão incrivelmente com a personalidade de Nike quanto Rena Maeda teve. Rena Maeda foi, também, seiyuu de suporte em Tari Tari, e eu fico muito contente que ela tenha tido oportunidade de dar voz a uma personagem principal. Ela tem um timbre muito lindo, é gostoso ouvi-la cantar.

O design character na animação ficou impecável. Nike, Livius e Bard são colírios aos olhos.

                             

Meus parabéns ao Studio Pierrot, que fez uma animação de qualidade constante, fiel em sua maioria à obra de origem, e por conseguir animar qualitativamente o contrabalanço da personalidade de Livi e o contrabalanço das partes cômicas e dramáticas. Parabenizo também pelo lance que eu achei genial de fazer cada opening com um elemento diferente a cada episódio.

Anime recomendadíssimo.

.....

Tiveram tantas openings e endings boas que eu nem consegui escolher uma só para colocar aqui no post rsrsrsrs

Querem comentar de um anime que não está aqui? Fiquem a vontade.

Vejo vocês no próximo post.

Kissus da Maya-chan =*****

Querendo jogar muito nessas férias ^^

E vocês quais seus planos?